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O cão Harry tem três anos e adora morder móveis de madeira. Linda, de dez anos, já comeu três bolsas, vários chinelos, um chuveiro, baldes, vasilhas e até mesmo uma panela de pressão. Os gatos também não ficam para trás. Salem adorava urinar na bolsa e sapatos das visitas, enquanto Zuzu é um ladrãozinho de comida de primeira.
Essas são algumas das ferinhas da estudante de veterinária Thaís Montagnolli, que tem nada menos que 12 bichinhos de estimação em casa. Com tanto peludo por perto, é natural um certo nível de bagunça, que só foi resolvido com muita paciência e medidas simples, como a castração e repelentes de ambientes.
De acordo com Marcel Pereira, especialista em comportamento canino, existem, no entanto, casos mais graves, em que os animais, literalmente, acabam com sofás, mesas e jardins. O comportamento destrutivo é comum em pets que estejam com estresse, sofrendo de ansiedade de separação ou até medo. O veterinário alerta ainda que além dessas situações, os filhotes também tendem a morder as coisas para aliviar a coceira na gengiva.
Para o especialista, a principal fonte do problema é não promover ao animal uma rotina de atividades, fazendo com que os pets gastem sua energia acumulada na mobília. “Com a domesticação, retiramos a maior parte das atividades instintivas dos cães e, por consequência, permitimos que eles tornem-se cães estressados e frustrados devido ao excesso de energia acumulada”, explica Marcel.
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