domingo, 4 de dezembro de 2011

A HISTÓRIA DO DÁLMATA


Os peritos estão de acordo em outorgar ao Dálmata origens muito antigas. Existem frescos gregos e egípcios em que se vêem representados cães brancos com manchas negras que se parecem com ele de uma maneira surpreendente. No entanto, só surgiu em finais da Idade Média, quando se tornou o animal preferido das cortes europeias. Em Itália, o Dálmata pode gabar-se de ter sido o companheiro predilecto dos papas. Gozou de tão grande consideração que, durante um breve período, se converteu no emblema do papado. A partir do século XIX, a raça desenvolveu-se na Grã-Bretanha e em França. A alta sociedade considerava de bom tom associar este cão à sua equipagem.

As origens do Dálmata!


Talvez tenha nascido em Espanha, em França, na Grã-Bretanha, na Turquia, em Itália, ou na Índia. Ninguém sabe. Segundo parece, deve o seu nome a ter sido utilizado pelos militares durante a guerra dos Balcãs. A não ser que provenha de um dos seus possíveis antepassados, o Pointer de Istria. Foi durante muitos anos ligado ao Dogue Alemão, cuja pelagem é frequentemente branca com manchas negras. Mas estudos genéticos recentes puseram definitivamente de parte tal parentesco. De facto, a hipótese mais verosímil inclina-se por uma origem Inglesa. Segundo ela, criadores desta nacionalidade introduziram Bracos de Bengala (raça hoje extinta) e cruzaram-nos com Pointers, juntando-lhes umas gotas de sangue Terrier.

A razão do êxito do Dálmata!

Nada tem de Molosso e desde sempre apaixonou todo o mundo com a sua linda pelagem e o seu grande talento. Mas os criadores foram surpreendidos pela explosão suscitada pelo filme «Os 101 Dálmatas». Todas as crianças queriam ter um cão destes e os canis não davam vazão. Felizmente para a qualidade da raça, hoje o número de pedidos voltou a ser razoável.

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